terça-feira, 12 de julho de 2011

Me encontro na beira do fim de tudo
Sozinho,novamente me ponho a pensar
Qual será a melhor saída.
Os fracos se entregam à morte
E os fortes se entregam a quem?
Não quero dizer com isso que me considero um forte
Na verdade não me considero nada
Nunca fui capaz de me definir.
E agora dou fim a essa busca.
Neste exato momento,
Enterro todos os meus anseios,
Apago todas as minhas memórias.
Vou sem medo do que encontrarei,
Afinal eu não sei o que encontraria por aqui.
Caminharei na linha do horizonte
Esperando o momento em que minha presença se faça necessária
Dentro do livre arbítrio que a mim foi ofertado,comunico esta decisão!

Beira da estrada.

...Depois de tanto tempo sentado na mesa daquele velho bar de beira de estrada,percebeu o quanto era egoísta o amor que sentia.
Olhou para fora e através da janela viu a chuva,e ouviu o a harmonia que era composta pelo vento ao passar pelos montes,que ali cercavam.
Viu os pingos descendo pelos vidros da antiga janela e sentiu-se extremamente tocado,acreditou ser aquilo que acontecia com sua alma naquele momento.
E mesmo em meio aquelas pessoas que ali estavam,nas demais mesas,sentiu-se tão solitário...O que sentia era apenas a tormenta,causada pelos raios,que o céu expelia.
Então levantou-se,olhou ao redor, e saiu a caminhar em meio a rua,sem abrigo...
Agora sentia os poros se contraindo com os frios pingos de chuva...Que eram mais fortes do que as quentes lágrimas que desciam de sua face.
A Noite quando chego até a janela do meu quarto
Olho para as estrelas,e fico tentando encontrar o caminho para chegar até você
Procuro na lua o mapa que me levará ao seu encontro
O vento sopra melodicamente me fazendo ouvir seu nome
E quando um pingo da chuva que se inicia cai em minha face
Desperto do lindo sonho
E me dou conta do quanto sou tolo
E que a distância que nos separa
Continua a estar entre nós.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Fria Solidão.

O frio me lembra seu corpo quente
O vento me faz lembrar seus sussurros ao pé do ouvido
A chuva ,que lá fora cai,me lembra as diversas vezes que por ti chorei
Meu corpo neste momento treme
Anseia por tua volta
Regresse!Me permita ver novamente a luz do sol.

Menina...

Uma imensa ternura no olhar.
Quanto medo de amar...
É devota do amor em realeza
Mais em meio a esse lindo sonho
Perde-se pelas brechas do medo
Deixando de lado o desejo de ser feliz.
Corra Menina aprendiz
Não deixe que o tempo se passe
Não deixe seu sonho pra trás
Pois o vento pode passar
E soprar todo seu lindo sonho
Deixando apenas na lembrança
Num canto esquecido
O pedaço perdido
Do sonho de amor.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Distância.

Como se por acaso, nos encontramos
Não me lembro quando foi
Ou fiz questão de esquecer
E então com o passar dos anos
O tempo dilacerou o amor 
Que por ti cultivava 
Sem mesmo estar por perto, eu te amava
E aos poucos o amor foi sumindo no meio da rotina
No meio da frieza
E quando o silêncio por um instante predominou
A distância se aproximou de nós
E Nós não mais existíamos
Existia eu
E do outro lado você.

Sonhos.

Decidi que a partir de agora eu viverei apenas do eco de minha voz
Quero poupar-me de feridas vindouras
Entregar-me-ei a minha imaginação 
E no infinito,desfrutarei de meus sonhos sem interrupções.