terça-feira, 12 de julho de 2011

Beira da estrada.

...Depois de tanto tempo sentado na mesa daquele velho bar de beira de estrada,percebeu o quanto era egoísta o amor que sentia.
Olhou para fora e através da janela viu a chuva,e ouviu o a harmonia que era composta pelo vento ao passar pelos montes,que ali cercavam.
Viu os pingos descendo pelos vidros da antiga janela e sentiu-se extremamente tocado,acreditou ser aquilo que acontecia com sua alma naquele momento.
E mesmo em meio aquelas pessoas que ali estavam,nas demais mesas,sentiu-se tão solitário...O que sentia era apenas a tormenta,causada pelos raios,que o céu expelia.
Então levantou-se,olhou ao redor, e saiu a caminhar em meio a rua,sem abrigo...
Agora sentia os poros se contraindo com os frios pingos de chuva...Que eram mais fortes do que as quentes lágrimas que desciam de sua face.

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